Arquivo mensais:fevereiro 2014

Corrida sem obstáculos

Os primeiros tempos (este é um trecho da história da família do Lino)

O primeiro ano, depois da mudança foi bastante duro, buscávamos água numa fonte que ficava mais de trezentos metros da casa, para lavar a roupa a mãe precisava ir até a sanga (arroio) um pouco abaixo da fonte. Nos primeiros meses tínhamos dois baldes de madeira para buscar água na fonte, umas duas ou três vezes no dia.
Na época o Leo tinha uns nove anos e eu sete, para carregar o balde de água usávamos uma vara, pouco maior que um cabo de enxada, que enfiávamos na alça do balde para facilitar o trabalho, como era subida, eu ia à frente, porque era mais baixinho, e o Leo atrás. Muitas vezes com o sacolejar das passadas chegávamos em casa com pouco mais de meio balde de água. Por isso fazíamos muitas viagens por dia. Mais tarde o pai fez uma zorra com uma forquilha e encaixou nela um barril que cabia uns dez baldes aí facilitou um pouco a nossa vida, ele buscava água no barril no final da tarde e nós apenas precisávamos buscar água fresca para beber durante o dia.
Esta rotina se estendeu por bastante tempo, quase um ano, neste meio tempo a mãe foi picada por uma bicho venenoso, que nunca soubemos o que foi, e com isso quase tudo o que tínhamos foi gasto com médicos e remédios, ela estava grávida da Luiza, com movimentos limitados por causa da perna enormemente inchada…
Corrida sem obstáculos. (esta é uma das mutas histórias que permeiam nossas vidas)
Aqui é preciso fazer um parêntesis na história. Os personagens são a mãe, o Leo, o Leonildo e eu. A mãe grávida e com um problema numa perna, recém estava sarando da picada do bicho. Neste dia o Pai estava fora arrastando toras para a serraria do tio Luiz Trentin, o Leo e eu ficamos cuidando da casa e a mãe foi lavar roupa na sanga, o Leonildo não quis ficar conosco e foi com a mãe, ficou brincando no banhadinho a tarde toda.
Um pouco antes do pôr do sol, quando as sombras começam a ficar compridas, o matinho da fonte começava a fazer sombra no poço onde estava o lavador a mãe terminou de torcer as últimas peças de roupa e colocou na bacia para voltar para casa.

Lavador - Este dispositivo prático era usado para lavar roupas de joelhos no lado do arroio que o barranco terminava em zero, em geral do lado de dentro das curvas do rio ou arroio.

Lavador – Este dispositivo prático era usado para lavar roupas de joelhos no lado do arroio que o barranco terminava em zero, em geral do lado de dentro das curvas do rio ou arroio.

O lavador era um dispositivo, muito usado na época para facilitar o trabalho de lavar no arroio, como é muito difícil de descrever terei que desenhar. O lavador ficava do outro lado da sanga, tinha uma pinguela feita com três paus roliços para atravessar o arroio. O poço do lavador ficava numa curva do arroio de forma que ao norte e leste ficava a nossa terra, no quadrante sudoeste ficavam as terras do Seu Tatão, o lavador estava daquele lado porque não tinha barranco no lado de dentro da curva do rio. No quadrante sudeste ficava o banhadinho que era um espaço bastante úmido, mas gramado, no nordeste ficava o potreiro, um espaço gramado com aclive ao norte razoavelmente acentuado, no noroeste ficava o matinho da fonte, hoje é a fonte que abastece a Vila Trentin, indo ao norte costeando o matinho ficava a trilha que ia para a nossa casa, uns trezentos metros de distância. A uns cinquenta metros lomba acima tinha a trilha que entrava no mato e ia para a fonte. Do poço do lavador até a fonte dava uns trinta metros, formando um triangulo de trilha, mas a trilha não era muito usada.
A mãe terminara de lavar as roupas, o Leonildo brincava no banhadinho, enquanto o sol se punha. Era preciso apressar o passo para fazer a janta e as lidas do fim do dia antes que o Lino chegasse do trabalho.
– Leonildo! Vamos para casa! – chamou a mãe já com as roupas torcidas na bacia e pronta para atravessar a pinguela em direção ao rancho.
O guri veio correndo atravessou a pinguela e se postou do lado da mãe. A mãe pegou a bacia de roupa e se dirigiu para a pinguela quando o pequeno infante de então três anos e pouco anunciou categórico:
– Eu quero colo.
A mãe tentou argumentar que não havia condições de levar a bacia e ele no colo, nem falou de sua condição de grávida, porque ele não iria entender mesmo. O impasse estava criado o guri queria colo e a mãe não tinha condições de dar. Nenhuma argumentação foi capaz de demover o garoto, enquanto isso o sol se punha e começava a escurecer… A mãe foi para casa com a bacia de roupas e o pirralho ficou chorando do outro lado do arroio.
Chagando em casa preocupada com o caçula, tomou uma daquelas decisões que as mães sabem tomar muito bem, o Leo tinha condições de trazer o Leonildo nas costas se ele não quisesse caminhar, o Liceo, eu, levaria o balde para buscar água na fonte assim não ficava perigoso, pois escurecia rapidamente.
O Leo, consciente de sua responsabilidade foi reto ao poço do lavador para buscar o irmão caçula, eu tomei a trilha da fonte para encher o balde, depois o Leo me ajudaria como de costume a levar para casa. Para encher o balde tinha uma caneca, a gente pegava água na fonte, subia o barranco e depositava no balde, isso tinha que ser feito umas oito vezes para encher.
O lusco fusco do entardecer dava um arrepio, ainda mais dentro do mato, qualquer vulto ou som parecia maior e mais assustador. Os outros dois estavam fora do mato onde ainda estava bastante claro.
– Leonildo! Eu te levo de macaquinho. Já esta ficando noite…
– Nãaããõ! Eu quero o colo da mãe…
– Eu te levo no colo!
– Não!
– Eu vou te deixar aqui.
– Não!
Não importava a pergunta ou proposição, a resposta era sempre não, sonoro e chorado…
Neste meio tempo eu já enchera o balde e esperava o Leo para me ajudar a levá-lo para casa, mas só ouvia aquele diálogo infrutífero. Já com muito medo, e sem forças para levar o balde sozinho, resolvi ir em direção aos dois para chamar o meu ajudante. Como a trilha da fonte ao lavador era pouco usada tinha galhos e taquaras secas que começaram a quebrar na medida em que eu avançava. O barulho das taquaras quebradas deve ter despertado algum temor nos dois que o Leo pediu para o Leonildo parar de chorar e ele parou, fez-se um silêncio assustador. Nisso dei mais alguns passos para chamar o Leo para me ajudar. Foi então que ouvi o seguinte:
– Leonildo escuta! Falou o Leo, e ao ouvir o estalar das taquaras quebradas e continuou… ssss… Nisso eu gritei por eles, e o Leo arrematou:
– Leonildo escuta! Eu acho que é o diabinho…
Em seguida vi o vulto dos dois a toda a velocidade lomba acima como se disputassem uma corrida de cem metros rasos. Não tive outra escolha, alguns minutos depois cheguei, de língua de fora, arrastando o balde sozinho. Os dois ainda resfolegavam de língua de fora em função da corrida.
Outras histórias envolvendo o tal diabinho,  acho que é o Leonildo que deve conta-las.
Algum tempo depois a tia Eulália ficou uns meses lá em casa para ajudar, mas isto é outra história.

Uma história para ficar na história…

Há 14 anos na primeira festa dos Piovesan, os descendentes de Giovanni Marco, em Frederico Westphalen, Um maluco subiu ao palco para fazer um agradecimento e expôs uma ideia simples:
– O livro da genealogia está perfeito, foi uma pesquisa exaustiva e bem conduzida que resultou numa obra de valor incalculável como documento histórico. Agora é hora de começar outro, com aquilo que os Piovesan sabem fazer de melhor, “contar histórias”, histórias do pai, dos tios, dos avós, enfim aquela história viva que se renova a cada vez que é contada, que muda as versões de acordo com os sonhos e a visão de cada um, a história viva.
O maluco daquela hora era eu.
A partir de lá fui espalhando a ideia e a vontade de fazer algo que se identificasse, principalmente com o que eu conhecia do nono, o “Toni Torccio”, e de meu pai, o “Tio Lino”, que contava histórias e era capaz de transformar qualquer pequeno incidente do dia a dia numa bela história. Falei muito desta ideia com os tios Abel, Pio, Eulália, Thereza, Maria e Odila, todos foram simpáticos com a ideia, mas me faltava coragem para começar e a história estava quase sendo esquecida.
Em Janeiro de 2010, uma Piovesan, mais maluca do que eu, praticamente organizou sozinha a festa dos descendentes do “Toni Torccio”, nesta época já era de domínio público o desejo de ter um livro das histórias da família. A partir daquela beleza de festa não foi difícil de convencer a Silvia a assumir a frente da história, que continuava ainda no mundo das idéias.

A família Toni Torccio por ocasião dos votos da irmã Thereza. Da esquerda para a direita: Maria, Odila, Achiles, Toni, Pio, Thereza, Lino, Elizabeth, Abel, Eulália e Ignes.

A família Toni Torccio por ocasião dos votos da irmã Thereza. Da esquerda para a direita: Maria, Odila, Achiles, Toni, Pio, Thereza, Lino, Elizabeth, Abel, Eulália e Ignes.

Fizemos uma reunião na casa da tia Odila para dar o pontapé inicial ao livro, finalmente com a doença do tio Pio, a ideia veio com toda a força e a Silvia, que já estava coletando dados e histórias prometeu a ele que o livro sairia.
Desde então a Silvia e eu, com algumas colaborações estamos fazendo o livro acontecer, mas… sempre existe um mas. Se não tivermos a colaboração de vocês primos, não teremos histórias para contar e o livro vai se resumir na história do tio Abel e do tio Lino e naquilo que conhecemos e ou eles contaram de suas famílias. Está na hora. Enviem-nos histórias de suas famílias, de quando vocês eram crianças, de como viviam seus pais e irmãos, de como era sua casa, sua vida. Não se preocupem com a qualidade do texto, mas mandem detalhes e se tiverem fotos, nos faremos as correções e adaptações necessárias para editar a “História da família Toni Torccio” que é a história de suas vidas.
Este Blog é nosso ponto de encontro façam comentários que anexaremos à história. Também podem mandar textos para o Facebook, anexo em mensagens ou por e-mail.

Tempo de chuva – Tempo de pescaria

Para quem nasceu e se criou na roça sabe muito bem que desde criança sempre tem um servicinho para fazer. Na roça se trabalha de segunda a sábado, mas algumas tarefas são de segunda a segunda. Ou algum de vocês já experimentou ficar um dia sem comer, é claro que algumas práticas cristãs sugerem ocasionalmente dias de jejum, mas eu não conheci nenhum porco, vaca, boi, cavalo ou outro animal cristão e adepto desta prática. Logo, folga somente se tem dos trabalhos da lavoura nos dias de chuva, quando não dá para trabalhar na capina, plantio, colheita ou outra tarefa.

Colheita do milho, uma das tarefas que não pode ser feita em dias de chuva.

Colheita do milho, uma das tarefas que não pode ser feita em dias de chuva.

Uma prática comum, em dias de chuva, lá em casa, era selecionar o milho no paiol, descascar e debulhar milho para a moagem, afiar as ferramentas ou, a melhor das tarefas em dias de chuva, ir pescar. Tem cada história de pescaria que daria um livro só delas. Até aqui estou descrevendo o que os filhos do Lino faziam na sua infância e juventude. É claro que aprendemos com ele esta rotina, e ele certamente aprendeu com o pai dele, o nono.
Vejamos um exemplo: chove a noite toda, no outro dia a gente não pode carpir, pois a terra está muito molhada, segunda opção “rastolhar” o milho no galpão, Uma atividade divertidíssima: limpa-se dois cantos do galpão e começa a brincadeira. As espigas bonitas, bem fechadas, são atiradas para um dos cantos, elas vão durar mais tempo antes de criar carunchos, serão o milho principal aquele que deve durar até a nova safra, servirão de semente e de reserva. As espigas com palha aberta e os “restolhos” aquelas menores e não bem formadas vão para o outro canto para consumo imediato. O início do trabalho até que é meio chato, mas a medida que o monte de milho a selecionar começa a diminuir entram em cena os cachorros e os gatos – isto mesmo – os cachorros e os gatos, pois sempre tem algum camundongo que se esconde no meio do milho, e a medida que o monte de milho diminui eles vão ficando encantonados e começam a fugir, aí entram os cães e gatos na caçada. É muito divertido, é uma tarefa para dia de chuva.
Na nossa história tudo isso já tinha sido feito e continuava a chover, então a opção é ir pescar. Neste caso sempre é agradável a companha de alguns primos: O Orlando, o Eliot, o Qiude Zanon e por aí vai, vizinhos também vale. Uma boa prática é começar perto da usina Franciscana (hoje CELETRO) e ir se deslocando rio abaixo,  até perto dos Dalla Nora. Neste trajeto dá pra fazer uma boa pescaria, é claro que às vezes tem alguma melancia nalguma roça perto do rio, ou um milho verde pra assar. E se der sede, bah! A água do rio está suja devido à chuva então a saída é procurar alguma fonte nos barrancos e tomar a água com um canudinho de taquara. O canudinho de taquara é de grande utilidade, pois permite que se beba água de um lugar quase inacessível de outra forma, como faziam os bois do Lino nos campos de Palmeira onde as fontes d’água são profundas.
Outra utilidade do canudinho é tomar “graspa” do “garrafonetto” do Toni pela fresta na parede do galpãozinho. Só que às vezes o canudinho (cannutcho) caia dentro do garrafão, mas isto não era problema, pois tinha bastante taquara por perto e a gurizada sempre levava consigo alguma ferramenta de corte como canivete ou “brítola”. Pronto agora já sabemos como a “graspa” do Toni foi transformada em “cannutchi”.

Restolhar – Separar as espigas pequenas e abertas do milho guardado no paiol.

Brítola – Canivete em forma de foice muito comum entre os descendentes de italianos.

“Solo canucchi”

A primeira história que sugere o apelido carinhoso de “Toni Taquara” é a de “Ver as horas no milharal” outra história que reporta ao apelido, tem suas raízes num galpãozinho que tinha atrás da casa perto do rio, onde o nono guardava suas cachacinhas e “graspas” preferidas. Aqui vai a primeira parte…
Muito religioso, o seu Antônio Piovesan costumava receber periodicamente os padres em sua casa, quando não era o vigário da Nova Palma, era algum padre Palotino, muitas vezes o padre e seus amigos, o bispo ou alguma outra autoridade religiosa que vinha para a paróquia, enfim, sempre que o vigário recebia alguma visita importante era praxe fazer uma visitinha ao Toni, que sempre se destacou como homem de fé, eu tinha digitado fá, aí me dei conta que poderia ser mesmo fá, sol, lá ou qualquer outra nota. Falando em nota me lembrei do valor, enfim, ter um paroquiano como ele não tinha preço para qualquer vigário que passou pela paróquia da Santíssima Trindade de Nova Palma. Está explicado, visita-lo era uma espécie de coroação de uma visita religiosa à paróquia. Era visitar um exemplo de cristão que fazia tudo com tanto amor capaz de consagrar qualquer ato cotidiano, por mais banal que fosse, até mesmo um jogo de chinquilho com os amigos ou padres num final de tarde de domingo.

Não sei bem precisar as datas, pois ouvi esta história de meu pai, o Lino.

Num domingo à tarde, foi num domingo que havia crisma na paróquia, estando o bispo muito ocupado designou para a missão, se não me engano, o Monsenhor Vitor Batistela, recém sagrado monsenhor. Na missa da Crisma tudo ocorreu com a maior naturalidade, como tudo o que acontecia na paróquia, a missa, a cerimônia da crisma, o canto… ah o canto, para os paroquianos e para o vigário tudo era perfeitamente normal, como acontecia todo o domingo, fosse festivo ou não, aliás em Nova Palma todo o domingo é festivo, por isso tudo foi normal. Menos para o monsenhor, nada pareceu normal, a afinação do coro, com a beleza das vozes, enfim, tudo parecia fruto de muito ensaio e preparação, tudo parecia perfeito. No final da Missa ele não pode deixar de fazer elogios à fé e ao fervor dos paroquianos e, é claro, dando um destaque especial ao coro, foi então que o vigário sugeriu uma visita ao regente do coro após o meio-dia. Não precisou nem formalizar o convite que foi aceito imediatamente tanto pelo monsenhor como pelo seu séquito.
Depois do almoço, respeitada a hora da sesta, todos se dirigiram à casa do Toni, que já estava esperando com um bom vinho, cartas para um chinquilho e alguns vizinhos para companhia, o Bertoldo, o Dalla-Nora, e o cunhado Aurélio Zanon. Uma visita destas era uma oportunidade para comemorar, afinal não é todo dia que vem um bispo, ou quase, na casada gente. Depois de um copo de vinho e algumas rodadas de chinquilho, o tio Aurélio Zanon começou a falara das habilidades do cunhado na preparação de licores especiais. Tudo destilado num alambique rudimentar feito com o panelão, uma tampa de zinco e um cano de cobre, mas com sabores indescritíveis, claro, eram feitos por um artista das bebidas destiladas, nada mais nada menos que o cunhado, o Toni.
A esta altura o “vesco”, que já tinha visto o que o “Toni” era capaz de fazer no coral, a maestria com que dirigia, a beleza da voz, estava convencido que realmente estava diante de um cristão que buscava a perfeição, e pelo efeito do vinho não pode deixar de sugerir que gostaria de conhecer pessoalmente a perfeição de tais licores. O “Toni”, já com o ego bem massageado pelo padre, após a missa, pelo cunhado e agora pelo monsenhor, resolveu provar, na prática, suas habilidades e brindar as visitas com uma “graspa” especial, realmente muito especial, guardada num garrafão lá no fundo, bem no fundo do galpãozinho.
Pediu licença, e saiu rumo a arca do tesouro, o galpãozinho. Retirou com cuidado vários garrafões da frente e pegou aquele que guardava o tesouro, “quela graspeta speciale”. Aí veio a primeira surpresa, o “garrafonetto” estava muito leve, puxou-o para si e veio a segunda surpresa “il gue gera pien de canucchi” e “solo um poquetin de graspa al fondo”. A esta altura nada mais havia que fazer, pegou uma outra, não tão perfeita e serviu para as visitas…
À noite, na hora da janta, comentou com a família o ocorrido.
Porque o garrafão estava cheio de “canucchi”? – é a próxima história do Lino.

Graspa. – Bebida destilada a partir das cascas da uva depois de separado o vinho.

Garrafonetto. – Garrafãozinho, ou garrafão precioso.

Vesco. – Bispo ou alguém que tem sua autoridade.

Canucchi. – Canudos de taquara utilizados para tomar água numa fonte ou riacho. ( O Leonildo conhece uma história bem interessante sobre isto)